sábado, 18 de julho de 2009

Registro (onde o pensamento leva)

gostava da face que o vento faz no rosto
trazia um desgosto
a todos que viam
quando era representado em pedaços de papel
enquanto mascava seu chiclete
sentia a brisa fria atravessar seus lábios quentes
o choque térmico perfeito
e por avantajados
coragem e peito
achava que era superior a todos os seres
praticantes da política,religião e arte
achava tudo aquilo uma grande bobagem
todo o tempo e dinheiro gasto

desprezava a enganação
quando praticada sem razão
espalhava o rancor
mas do seu jeito
com muito amor
partiu atrás de seu bem
partiu para o seu bem
o que encontrou não era
nem o que buscava
o fazia parar
o caminho era escuro
não ligava
se escuro
também sabia ser

teria que fazer algo por todos
enganados,eleitos,bandidos,banidos,antigos
estudados,abusados,ignorantes,estudantes
falidos,saturados,famintos,babacas
donas de casa,heróis do povo
escrotos,todos

era uma obrigação
estava com a imaginação a mil
mas sem opção ou direção
aval ou permissão
sorriu e desisitiu
mas não querendo jogar fora
pelo trabalho que deu
aquilo que era único
e somente seu
decidiu guardar para sempre
escreveu...
Allan Bonfim.

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