quinta-feira, 6 de maio de 2010

Em apelo.

Ah minhas queridas linhas,não deixem eu me perder,não que eu estivesse perdido.
Ah minhas queridas linhas,não deixem lhe abandoná-las,não q'eu tivesse abandonado.
Ah minhas queridas linhas,não deixem que eu as deixe vazias,não que eu...
Ah minhas queridas linhas,não deixem que eu me omita,pois não ter opinião é um martírio.
Ah minhas queridas linhas,não deixem ser omitidas,eles não podem fazer isso.
Ah minhas queridas linhas,não deixem que a tristeza me afogue,amar é inevitável.
Ah minhas queridas linhas,não deixem se envaidecer pela importância que lhes dou,só.
Ah minhas queridas linhas,não deixem um solitário,pois no mundo ainda há verdades e sonhos.
Ah minhas queridas linhas,não deixem jamais que acabe a esperança,é aquele papo de antes.
Ah minhas queridas linhas,não deixem o escritor ir embora
Ah,minhas queridas linhas,não deixem o escritor morrer,não que ele estivesse morrendo.

Allan Bonfim.

7 comentários:

  1. Um escritor nunca se perde. E se isso acontecer encontra-se de novo a ele proprio!

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  2. Tenho certeza que não está morrendo, só ainda não encontrou algo que te complete de verdade. Escreva, ria, sorria, saia, divirta-se. Nas pequenas coisas, vamos nos encontrando, um pouco de cada vez.

    Beijos.

    PS: Desculpe o meu sumiço, tive uns problemas :/

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  3. Querido,
    amigo: virtual já presente na realidade do meu coração!
    Bate forte o coração até que todos ouçam, até que você o ouça e não o deixe deixar de bater, jamais.
    Belíssimo texto, Allan, belíssimo!
    Cynthia

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  4. tão lindo vc...
    tão lindo de ver delicadeza em homens...
    q vc seja assim por muito.
    e obrigada por mostrar q este ainda existem!
    lindo o texto!

    beijo com saudade

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  5. Ah, adorei isso. Não sei o que eu faria se não tivesse caneta e papel. São o meu refúgio. Elas não me deixam morrer quando eu me sinto morrendo.
    :]

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