quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Je suis Charlie

   Não me admira a violência
   A maldade é precisa,
   Pois dilacera a camisa 
   E fere onde dói.
   
   Não me admira a notícia
   Eu visto a camisa,
   Propago a palavra
   E compartilho a dor.

   Não me admira a tristeza
   O cartoon sobre a mesa
   Denuncia sem medo
   Com doída beleza 

   Não me admira a covardia
   Fica marcado como o dia
   Em que a ira sobressaiu  à alegria,
   E a liberdade sucumbiu ao terror.

Allan Bonfim.

2 comentários:

  1. Olá, Tico menino!

    Pois é, pois é,
    a mundo e suas surpresas
    seus espantos, e contrapontos.

    Somos Charlie,
    somos humanos, somos criaturas
    estarrecidas, com todo tipo de coisa.

    Falemos das boas?
    _ adoro quando você me escreve,
    e lindamente, dá pra sentir o ritmo da tua prosa,
    o dom de conseguir escrever pra gente ler parecendo
    que está ali, do lado. Sou grata demais,

    e quero desejar à você um super 2015,
    sinto uma vibração muito legal para este ano,
    um ano que tem tudo pra ser mais leve, mais poético,
    mais cabeça, boa, solta, aberta

    e que a nossa vizinhança cresça,
    se estabeleça, porque a graça da vida,
    vem destes momentos onde nos damos
    ao outro.

    Beijocas,
    e aproveite bem o verão.

    Be


    *

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